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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Pesquisa da USP mostra que consumo moderado de manteiga ou margarina não afeta coração

Pesquisa da USP mostra que consumo moderado de manteiga ou margarina não afeta coração - Estudo foi feito com pessoas que tinham síndrome metabólica, doença que atinge 30% dos brasileiros


Consumir manteiga ou margarina em quantidades moderadas não aumenta o risco de ter doenças cardiovasculares. É o que mostra uma pesquisa da USP feita com pessoas que tinham síndrome metabólica, doença que atinge 30% dos brasileiros e aumenta em cinco vezes a chance de sofrer derrames e ataques cardíacos.
O estudo, feito durante o doutorado da nutricionista Ana Carolina Gagliardi no Instituto do Coração (InCor), foi o primeiro no Brasil a estudar se manteiga ou margarina pioram o risco de doenças cardiovasculares. "No Brasil, mais de 50% da população tem o hábito de consumir manteiga ou margarina todos os dias", explica Ana Carolina.
Em seu estudo, a nutricionista solicitou que 66 voluntários deixassem de consumir as manteigas ou margarinas que estavam acostumados. Em seguida, os dividiu em quatro grupos e pediu para que consumissem, diariamente, as quantidades recomendadas por ela. Um dos grupos passou a consumir 15 gramas (g) de manteiga por dia; um segundo grupo consumiu 18g de margarina com gorduras trans; outro grupo de voluntários, 36g de margarina sem gorduras trans; e outro, 30g de margarina com fitoesterol, substância que reduz a quantidade de colesterol ruim do sangue. Cada uma dessas quantidades de manteiga ou margarina traz 12g de gordura. Para efeito de comparação, uma colher de sopa de margarina cheia pesa 15g.
Durante a pesquisa, nenhum dos voluntários mudou a dieta. Eles relataram ingerir poucas calorias (1.500 por dia), com mais gordura saturada e menos fibra que o recomendado.Poucas variaçõesDepois de 35 dias, a quantidade de proteínas que indica o risco de infarto permaneceu igual no sangue dos voluntários. O tempo para a mudança de dieta influenciar na quantidade dessas moléculas é de 28 dias. O colesterol ruim, chamado de LDL, também não aumentou no sangue. Apenas a margarina com fitoesterol ajudou a reduzir os níveis de colesterol ruim do sangue. O peso também não variou durante esse período.
Quem tem síndrome metabólica sofre pelo menos de três dos seguintes sintomas: obesidade na barriga, pressão alta, níveis baixos de bom colesterol (HDL) e altos níveis de glicose e gordura no sangue.Ana Carolina explica que são necessários mais estudos para saber se o risco de doenças do coração também permanece inalterado em pessoas saudáveis. Como a quantidade de gordura não afetou os pacientes que tinham maior propensão a doenças cardiovasculares, o mesmo deve acontecer com pessoas saudáveis.A pesquisadora explica que, desde que não exagere, a pessoa pode consumir manteiga ou margarina sem culpa. "As gorduras são calóricas, mas se a pessoa diminuir um pouco a quantidade de fritura, por exemplo, pode comer. Até mesmo quem deseja perder peso".
O doutorado de Ana Carolina foi defendido no Laboratório de Lípides do InCor, que pertence ao Hospital das Clínicas (HC), da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). A pesquisa foi orientada pelo cardiologista Raul Dias Santos Filho. Colaboraram no trabalho os pesquisadores Raul Maranhão, Eraldo Souza, da FMUSP, Jorge Mancini da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP e Ernest Schaefer da Universidade de Tuft, nos EUA.
Da USP
Áudio disponível:
Meu Comentário:
Apesar de ser um estudo apenas (precisamos de muitos para real comprovação), já é possível afirmar o que eu digo: Com boa orientação profissional e equilíbrio, podemos manter uma alimentação saudável, sem abrir mão de todos os nossos prazeres! Temos que curtir e amar nossa vida!
Grande beijo
Viviane

Virada da Saúde

Virada da saúde

Coloque na sua agenda: dia 27 de fevereiro de 2010, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, das 14 às 17 horas, acontece a VIRADA DA SAÚDE, um evento organizado pelos Conselhos de Saúde do Estado de São Paulo.

Venha exercer a sua cidadania. Junte-se aos milhares de profissionais, estudantes e usuários dos serviços de saúde na defesa da vida saudável da população. Estaremos defendendo também a dignidade e a autonomia das profissões da saúde, manifestando contra o PL nº 7.703/2006 (ATO MÉDICO). Aguarde a programação cultural.

Solicitamos a todos que mantenham a mobilização, entrando no site www.atomediconao.com.br e enviando carta aos senadores, solicitando para que não aprovem o PL nº 7.703/2006. Pedimos também que os profissionais e estudantes das demais cidades do Estado organizem manifestações pacíficas contra a aprovação de qualquer lei que afronte a autonomia dos profissionais da saúde e o livre acesso da população aos seus serviços (veja nossa proposta no site).

Organizem suas caravanas para participar da VIRADA AD SAÚDE. Veja no site www.atomediconao.com.br endereços e preços das empresas de ônibus e vários modelos de carta:
1) pedido aos reitores das universidades ajuda para custear os ônibus;
2) informe à imprensa, profissionais, estudantes e à sociedade sobre o movimento[veja modelos da carta];
3) vários artigos e vídeos sobre o assunto.
Entre também em contato com os sindicatos, associações e conselhos de sua profissão para obter mais informações e solicitar ajuda na organização da caravana. Perguntas e dúvidas devem ser enviadas para contato@atomediconao.com.br.

Você também pode enviar artigos e vídeos para serem publicados no site. Com a sua participação, iremos fazer história.
http://www.atomediconao.com.br/banners/virada1/virada1.html

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Reduzindo o SAL da nossa alimentação

Muitas pessoas gostam do velho tempero SAL. Pena que não faz muito bem para nós!!!

O consumo do sal está relacionado ao aumento da pressão arterial, que por sua vez está presente em casos de doença coronariana e acidentes vasculares cerebrais. Portanto, será que vale a pena arriscar por não querer trocar o tempero???

A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que o consumo diário de sal não exceda 6 g por dia, o que equivale a uma colher de chá, porém, algumas pesquisa revelam que nos países ocidentais o consumo de sal chega a 10 g em média, enquanto que no Brasil, assim como nos países asiáticos e na Europa oriental atinge 12 g.

Temos que lembra também, que os alimentos já contém sódio (um dos minerais que compõe o sal) naturalmente, portanto, o melhor é reduzir ao máximo o consumo do sal de adição!!!

Então vamos lá, algumas dicas para substituir o sal!
- Retire o saleiro da mesa.
- Dê preferência aos temperos naturais como: sálvia, tomilho, louro, cebolinha, alecrim, entre outros.
- Evite ao máximo os temperos industrializados, sejam na forma de tabletes ou pós.
- Evite as conservas, enlatados, salgadinhos, carnes processadas, embutidos e fast food.
- Algumas pesquisas têm mostrado os benefícios dos alimentos ricos em potássio em reduzir a pressão arterial. Alguns alimentos importantes: feijão, ervilha, vegetais verde-escuros, abóbora, cenoura, beterraba, tomate, batata inglesa e laranja, banana, melão, frutas secas, germe de trigo, farelo de trigo, flocos de cereais, arroz integral.
- Não despreze a água de cocção, pois o potássio passa para a água durante o cozimento.
- Leia a informação nutricional presente no rótulo do alimento. Considere um alimento com elevado teor de sódio quando ele tiver mais do que 400mg de sódio por 100g ou 100ml e baixo teor de sódio quando apresentar 140 miligramas de sódio, ou menos, por porção ou por 100 gramas.

Lembrem-se mulheres, que além desta relação negativa do sal com a saúde, ele também prejudica muito a retenção de líquidos, piora celulite, portanto, capriche nestas dicas!!!

Grande abraço!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Corrida e Flacidez

Olá a todos....
Já iniciamos nosso projeto de Corrida de Rua! A partir de agora vamos falar bastante sobre nutrição e exercício físico.
Aceitamos sugestões de temas...

Vamos começar com um mito: se eu correr vou ficar flácida? Desmistificando esta questão vou adicionar um vídeo onde um dermatologista coloca sua opinião. Além disso, o exercício físico associado ao acompanhamento nutricional adequado, fará com o objetivo inicial do paciente seja atingido!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Nova forma de avaliação do Diabetes

Inovação na glicemia média ganha adeptos
Entrevista com Augusto Pimazoni Netto, da Unifesp

Uma nova forma de avaliar a glicemia média foi desenvolvida no Brasil pelo Grupo de Educação e Controle do Diabetes (GECD) do Hospital do Rim e Hipertensão da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e está obtendo sucesso na melhoria do controle de seus pacientes.
O médico Augusto Pimazoni Netto, coordenador do GECD e do Centro de Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, explica que o método permite avaliar a glicemia média semanal a partir dos resultados obtidos na automonitorização feita em casa pelo próprio paciente. As medições são realizadas em seis ou sete momentos diferentes do dia, durante pelo menos três dias. Os dados servem para o cálculo, em computador, da glicemia média do período e, também, da variação entre as taxas glicêmicas no intervalo observado.
Até agora, a forma de verificar a glicemia média do paciente estava restrita ao exame de hemoglobina glicada (A1C), que mede o comportamento glicêmico nos três meses anteriores à realização do exame, feito em laboratório. A A1C, entretanto, não permite verificar a variação glicêmica nesse período, ou seja, não dá ao médico dados para que ele perceba se o paciente está tendo grandes oscilações em sua glicemia.
"Estudos recentes confirmaram que não apenas o nível glicêmico, mas, também, as grandes oscilações dos níveis de glicemia podem atuar conjuntamente e favorecer ou acelerar o desenvolvimento de complicações", ensina Pimazoni, acrescentado que - para que o diabetes seja considerado bem controlado - a glicemia média semanal deve ser menor que 150 mg/dL e a variação entre os valores glicêmicos não deve ultrapassar 50 mg/dL.
Com a nova forma de acompanhamento, a grande vantagem é permitir ao médico adequar o tratamento semanalmente, de maneira que o paciente consiga melhor controle num prazo de tempo muito menor. Com o teste de A1C isoladamente, essa correção pode ser feita apenas a cada três ou quatro meses. Pimazoni ressalta ainda a importância do papel da equipe multiprofissional na implementação da abordagem diagnóstica, educacional e terapêutica para o sucesso do programa.
A eficiência da técnica está levando outras instituições a adotarem a fórmula, como é o caso do Centro de Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. No final do ano passado, o Congresso Brasileiro de Diabetes reconheceu os resultados obtidos no GECD com o prêmio Procópio do Valle 2009, como o melhor trabalho sobre educação e controle do diabetes apresentado no evento.

Meus comentários
Pois é, sempre digo aos meus pacientes que é de extrema importância evitar grandes oscilações nos níveis da glicemia, para isto é necessário manter horários regulares de no máximo tr~es horas de para se alimentar. Desta maneira, conseguimos evitar alterações na glicemia, evitar fome... porém precisamos saber o que escolher de alimento para estes intervalos!!! Daí a necessidade do acompanhamento nutricional personalizado.
Também sempre recomendo aos pacientes que, junto com o controle das glicemias diárias (realização da "ponta de dedo") façam o diário alimentar para se ter a possilibidade de avaliar alimento x glicemia.

Espero que esta novidade ajudem muita gente!
Grande abraço,
Viviane