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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Quase metade de adultos do país está acima do peso-IBGE

Por Rodrigo Viga Gaier
Quase metade da população adulta brasileira, com 20 anos de idade ou mais, está acima do peso, sendo que cerca de 15 por cento desses são considerados obesos, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE.
"Estamos numa situação de absoluto alerta vermelho", disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a jornalistas na sede do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"Estamos chegando a um padrão muito próximo, infelizmente, de países como os Estados Unidos e a Austrália. Se mantivermos esse ritmo, daqui a 10 anos estaremos com dois terços da população acima do peso, como já acontece nos Estados Unidos", acrescentou.
O problema do excesso de peso atinge mais homens que mulheres, embora a diferença seja considerada pequena. Já a obesidade é maior entre as mulheres, segundo o IBGE.
De acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), em 2009, 49 por cento dos brasileiros com 20 anos ou mais apresentavam excesso de peso, sendo que entre os homens esse patamar chegou a 50,1 por cento e entre as mulheres é de 48 por cento. O resultado representa, de acordo com o IBGE, um grande salto estatístico em relação ao perfil observado na década de 1970.
"O excesso de peso e a obesidade são fenômenos crescentes e aparecem de forma generalizada. As informações sobre excesso de peso são muito contundentes", disse a coordenadora do instituto, Márcia Quintsler. As classificações sobre o peso têm como referência parâmetros utilizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O sobrepeso é maior entre os que têm 55 anos e 64 anos, sendo que 60,7 por cento apresentam quilos a mais. "O excesso de peso foi diagnosticado em cerca de metade dos homens e das mulheres, excedendo em 28 vezes a frequência do déficit de peso no sexo masculino e em 13 vezes no feminino", disse o IBGE em comunicado.
O problema da obesidade, identificado em 14,8 por cento dos adultos brasileiros, é mais grave entre as mulheres (16,9 por cento) do que entre os homens (12,5 por cento).
O ministro ressaltou que o aumento de peso da população representa um grave problema para a saúde dos brasileiros, em decorrência da grande variedade de doenças relacionadas.
"Excesso de peso, obesidade e inatividade física projetam hipertensão, diabete, doenças cardiovasculares, AVC, câncer e doenças crônicas, ou seja, afeta profundamente a qualidade de vida", alertou Temporão.
O excesso de peso e a obesidade foram observadas em todas as faixas etárias pesquisadas pelo IBGE, independentemente do sexo, da região ou do estrato de renda. Márcia Quintsler observou, no entanto, que "nos homens, o excesso de peso e a obesidade têm mais equivalência com a renda".
"Há uma tendência de evolução temporal do excesso de peso e obesidade com aumentos modestos ou até mesmo estabilidade de 1974 a 1989 e aumentos explosivos entre 1989 e 2009", afirmou o IBGE.

INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
O excesso de peso foi identificado em 2009 em uma em cada três crianças de 5 a 9 anos (33,5 por cento), o equivalente a um salto de 20 pontos percentuais em 20 anos.
Entre os 34,8 por cento de meninos com sobrepeso, quase metade (16,6 por cento) apresentou obesidade (mais de quatro vezes os 4,1 por cento de 1989). Nas meninas, de 32 por cento com sobrepeso, um terço (11,8 por cento) era obesa (quase cinco vezes os 2,4 por cento registrados em 1989.
Segundo o ministro, o governo está empenhado em melhorar a qualidade da alimentação escolar para tentar combater o aumento de peso da população.
"O Brasil tem adotado política para mudar radicalmente a oferta de alimentos nas escolas. O banimento de alimentos com muito valor calórico é fundamental", afirmou Temporão.
A tendência de aumento de peso entre adolescentes com idade de 10 a 19 anos se manteve nos últimos 34 anos. No sexo masculino, o índice passou de 3,7 por cento para 21,7 por cento. Já entre as mulheres, as estatísticas saltaram de 7,6 por cento (1974-1975) para 19,4 por cento (2008-2009). Entre os dois sexos, o sobrepeso tendeu a ser mais frequente em áreas urbanas que em rurais.

Vamos nos cuidar!!!
Coloquei esta reportagem para que todos possam pensarque não vale a penafazer parte desta estatística! Vamos mudar este dado!
Beijos

Viviane

2 comentários:

  1. adorei, eu vi essa reportagem e tb fiquei triste,mas é um alerta, as pessoas precisam se cuidar!!! Estou te seguindo, parabens pelo blog

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  2. Obrigada Clarissa por acompanhar o blog!
    Pois é, é triste passar uma notícia assim, mas....é a realidade. estamos aí para mudar este dado!!!
    Grande beijo
    Viviane

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